Um programa de avaliação só terá sucesso se for fundamentado por princípios e objetivos que atendam às necessidades institucionais de forma que os balanços críticos se reflitam em ações condizentes com a estratégia institucional de melhoria contínua da qualidade do ensino da instituição. Além disso, deve estar frequentemente articulado ao Plano de Desenvolvimento Institucional e aos Projetos Pedagógicos de Cursos, para os quais deve fornecer subsídios de planejamento e melhorias.
Diretrizes
Para garantir que mudanças qualitativas possam ser efetuadas, a avaliação institucional no UNIPAM possui as seguintes diretrizes:
- autoconhecimento da Instituição e dos cursos através do resultado de suas ações, permitindo adequá-las às demandas sociais;
- maior participação da Instituição na comunidade;
- profissionalização da gestão pedagógica e administrativa;
- busca contínua da qualidade no cumprimento de suas funções de ensino, pesquisa e extensão, em consonância com as demandas sociais, de ensino e com a missão institucional;
- adoção de um compromisso ético e formal para garantir condições favoráveis ao bom desempenho da instituição e do educando;
- garantia de uma metodologia que permita oportunidade de participação da comunidade e exercício da cidadania competente;
- difusão do processo de avaliação interno e externo;
- garantia do processo e avaliação de desempenho; e
- articulação entre os diferentes segmentos educacionais no processo de avaliação.
O fluxograma representado na Figura 1 descreve as etapas de avaliação interna no UNIPAM e considerando que a instituição possui aproximadamente 13 (treze) anos de CPA, as três etapas já possuem amadurecimento e, constantemente, a análise crítica da alta direção conduz o modelo para um cenário de melhoria contínua.
Figura 1. Fluxograma das etapas constituintes da avaliação interna no UNIPAM Fonte: Comissão Própria de Avaliação (2018)
Princípios
O UNIPAM acredita que um programa de avaliação só terá sucesso e contribuirá para a melhoria contínua dos processos institucionais se for norteado por alguns princípios que possam garantir a busca da qualidade do ensino da instituição. Os princípios que servem para orientar a avaliação institucional no UNIPAM são:
Ética: os valores éticos devem acompanhar todos os trabalhos desenvolvidos na avaliação. A ética deve estar em todas as atividades, especialmente nas dos avaliadores que são os condutores do processo;
Credibilidade: o processo precisa ser percebido como sendo justo e equitativo;
Comunicação: durante todo o processo de avaliação, as pessoas envolvidas devem ser informadas dos resultados de cada etapa e das mudanças que forem sendo introduzidas;
Continuidade: deve-se analisar e comparar os dados de um determinado momento para o outro, revelando o grau de eficácia das medidas adotadas a partir dos resultados obtidos. É a continuidade que possibilita a comparação dos indicadores e dimensões nos diferentes momentos vivenciados pela Instituição;
Flexibilidade: somente a flexibilidade transforma a relação entre a avaliação e o planejamento institucional em uma relação dialética, capaz de produzir mudanças alimentadoras da inovação e qualificação da vida acadêmica. Ela só terá sentido de ser, se for entendida como instrumento permanente de (re)alimentação do planejamento. Os seus resultados atingem o potencial ótimo, se, entre a comunidade acadêmica, houver o reconhecimento da precariedade e a provisoriedade das práticas no interior da Instituição;
Globalidade: a avaliação precisa abranger todos os aspectos da instituição e todos os seus níveis: graduação, pós-graduação, pesquisa, extensão, administração;
Imparcialidade: não serão as pessoas que serão avaliadas, mas sim, as estruturas, as práticas, as relações, os processos, os produtos e os recursos que constituem o binômio saber/fazer do UNIPAM, em detrimento de seus objetivos traçados;
Isenção: para que os resultados sejam significativos, a avaliação precisa ser feita de maneira isenta;
Objetividade: o projeto de avaliação institucional e o pessoal selecionado para executá-lo devem atuar com objetividade para garantir seu sucesso;
Participação: deve-se promover a maior integração e participação de todos os membros e segmentos da instituição;
Periodicidade: a avaliação deve ser feita em períodos pré-determinados;
Respeito à Identidade Institucional: deve-se procurar contemplar e respeitar as características da identidade, filosofia e carisma institucional.